O festival internacional de artes, Azores Fringe, apresentou pela primeira vez, nesta a sua quarta edição, um programa de marionetas.
Marioneta, origina-se do termo marionette que vem do francês boneco (pessoa, animal ou objeto animado) movido por meio de cordéis manipulados por pessoa(s) escondida(s) atrás de uma tela, num palco em miniatura. Constitui-se numa forma de entretenimento para adultos e crianças.
Sarrazina - Teatro Itinerante, origina da capital lisboeta com a marionetista Eloísa d´Ascensão e o músico Yam Tembe. As suas histórias, relacionadas com contos alentejanos mas com mensagens universais, apresentaram um programa para uma audiência, em geral, no Auditório do Museu dos Baleeiros e workshops para crianças, na Biblioteca Pública da Madalena, na ilha do Pico.
"Foi um sucesso tanto com as audiências como na relação entre os artistas e a associação" diz Terry Costa, o diretor artístico da MiratecArts, que já convidou os artistas para desenvolverem trabalhos com a arte da marioneta e também com o fantoche, usando contos e lendas açorianas.
Eloísa d’Ascensão, formada em Cenografia, Figurinos e Adereços pela Academia Contemporânea do Espectáculo no Porto, tem desenvolvido trabalhos em performances, artes plásticas e música e, também, como marionetista e construtora de marionetas. É fundadora e directora da companhia Sarrazina-Teatro Itinerante. Yaw Tembe, desenvolve paralelamente trabalho como artista plástico e músico. Trompetista e multi-instrumentista, tem uma forte ligação com a música improvisada/experimental e electro-acústica.
Os artistas pretendem voltar ao Açores com mais histórias, marionetas e fantoches no AnimaPIX a acontecer em dezembro na ilha do Pico.
Foto: Pedro Silva