Poema de participante do Fringe
2018-05-28
Neste Paul Seco
Não sou poeta, tampouco escritora.
Aspiro, tento, insisto.
Mas aqui neste paul seco, depois de tanta gente rica, depois de
tanta rica gente,
depois de vos conhecer
Depois de conversas de revirar o mundo, de refazer o Homem... e a
Mulher
Depois de tanto verde, tanta névoa, tanto azul, tanto monte
Viris cedros, tufos húmidos...
Com tudo isto vivido,
se não tivesse inspiração,
não teria meus ouvidos,
não teria empatia,
e não teria coração.
Aprendi que tem valor.
Tem valor o curto escrito, num pedaço de papel
Como tem aquela foto captada no momento
Tem valor o artigo científico, o artigo no jornal,
o texto oportunista e a frase no mural.
O artigo no blog, que não é menos artigo
Pintura, desenho... as linhas costuradas (e não escritas)
Seja ficção fantástica ou algo muito batido,
seja sobre o amor, o meu tema preferido.
Seja sobre o que for, trabalho curto ou comprido.
Tem valor. Tem valor e vale a pena!
Valeu a pena e vou voltar. Valeu a pena conhecer-vos.
Com orgulho,
Diana Zimbron